God of War voltou, e por mais que ele não tenha um "4" no nome, é a continuação oficial de God of War 3. Anunciado para PS4 na E3 2016, o game pegou todos de surpresa ao apresentar o "anti-herói" Kratos agora na mitologia nórdica, com direito a um filho e novos poderes. Confira o que vimos na feira, em Los Angeles, e saiba as novidades:

Fúria sangrenta

Esqueça o Kratos durão, destruidor de tudo que aparece em sua frente e de mal com a vida. No novo God of War vemos um homem quase que "reformado" e pronto para encarar o que a jornada oferece pela frente. A apresentação que acompanhamos com o gameplay é quase a mesma vista na coletiva da Sony, com poucas diferenças.

A demonstração começa quase que da mesma forma: Kratos fala com seu filho na cabana e o leva para caçar, para começar a aprender seu próprio caminho e trazer comida para a casa. Os dois iniciam sua caminhada juntos pela neve, e saem em busca de um cervo ou algum outro animal que sirva para o abate.


Relação mútua

O pequeno detalhe que muda tudo é que Kratos realmente se importa com seu filho. Da mesma forma que ele se importava com o outro filho, de sua vida grega, mas agora está ainda mais evidente. Apesar de perder a paciência com o jovem quando ele faz algo de errado, o guerreiro logo nota que foi muito rude, e tenta se controlar.

Essa relação é uma clara influência de jogos como The Last of Us, também exclusivo de PS4, que trazia uma relação parecida entre os personagens centrais Ellie e Joel. Aqui, porém, temos a diferença do jovem ser um pouco menos ativo que a menina Ellie, por mais que tenhamos o botão que ativa sua habilidade passiva.


O novo God of War pode ser um pouco estranho. Kratos como pai preocupado? Câmera móvel? Aparentemente menos ação? São muitas as questões que devem ser respondidas ao longo dos dias, mas, pela demo da E3 2016, o jogo ainda é tão bonito quanto eram os primeiros, e Kratos ainda é aquele guerreiro espartano que topa qualquer briga. Se é isso que importa, ficamos bem impressionados com o resultado.